Ciclo de Gestão e Núcleo Financeiro lutam por reajuste em 2012

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Nesta terça-feira, 25 de outubro, o presidente da ASSECOR, Eduardo Rodrigues, e demais representantes das entidades do Ciclo de Gestão e Núcleo Financeiro participaram de reunião na Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (MPOG). Esse foi o primeiro encontro da nova agenda proposta pelo secretário de Recursos Humanos do MPOG, Duvanier Paiva, para dar prosseguimento ao processo de negociação do reajuste das carreiras.

Depois de duas horas de espera, os sindicalistas foram recebidos pela diretora do Departamento de Relações de Trabalho, Marcela Tapajós, que reforçou a posição do governo: reajuste somente em 2013. “Tivemos um ambiente de negociação restrito e não vemos qualquer possibilidade de comportar o reajuste de carreiras em 2012. Nossos esforços estão voltados para negociar o orçamento de 2013, e mesmo assim, só teremos clareza para isso no final deste exercício”, avaliou a diretora.

 

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O presidente da ASSECOR enfatizou que o grupo não abre mão da proposta apresentada, mas, para atender as necessidades mais urgentes da categoria, sugere a antecipação de parte do reajuste proposto ainda em 2012. Marcela adiantou que a SRH considera justo o pleito apresentado, contudo, não será possível o adiamento. “Nossa expectativa é que teremos êxito nas negociações para 2013. Mas queremos fazer um planejamento para dividir o impacto orçamentário”, avaliou.

Mesmo diante de toda a argumentação dos representantes das entidades, não houve avanço nessa reunião sobre a possibilidade de reajuste em 2012. A diretora do Departamento de Relações de Trabalho solicitou que o grupo elaborasse um documento com justificativas para a tabela apresentada, possíveis distorções remuneratória em relação a outras carreiras e a realidade de trabalho e atribuições do Ciclo de Gestão e Núcleo Financeiro.

O presidente da ASECOR se antecipou à solicitação da diretora e apresentou uma justificativa inicial sobre a necessidade do reajuste. “A nossa proposta de tabela salarial se justifica pelo fato de nossas carreiras exigirem sólida formação acadêmica, pelas atribuições acometidas a esse grupo de servidores serem de extrema complexidade e ainda por lidarmos com as questões que são consideradas as mais relevantes para a agenda deste governo, compromissado com a estabilidade macroeconômica, com o planejamento e o desenvolvimento includente. Além disso, estamos em um longo processo de negociação em que sempre nos esforçamos para construir uma proposta viável”, disse.

Na próxima reunião com a SRH, remarcada para o dia 14 de dezembro, as entidades representantes das carreiras do Ciclo de Gestão e Núcleo Financeiro entregarão o documento com o embasamento técnico que sustenta a proposta de reajuste salarial.

Camila Jungles, assessora de comunicação da ASSECOR.