Vol. 5 Número 1 (2015)

Nesta edição, o periódico traz três artigos, duas comunicações e uma resenha. Dentre os temas abordados está o artigo que aponta as megatendências mundiais 2030 – contribuições para o exercício da prospectiva no Brasil. Além disso, uma das comunicações questiona se há um pensamento estratégico para o Brasil?

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Megatendências mundiais 2030: contribuições para o exercício da prospectiva no Brasil

Elaine C. Marcial - elamarcial@gmail.comDoutora em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília e assessora técnica da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Brasília, Brasil.
Vanessa Meireles Barreto Chervenski - vanessa.gmel@gmail.comEspecialista em políticas públicas e gestão governamental na Secretaria-Geral da Presidência da República. Brasília, Brasil.
Giovanni Hideki Chinaglia Okado - giovanni.okado@gmail.comMestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília e assessor técnico da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Brasília, Brasil.
Antonio Carlos Wosgrau - acwosgrau@gmail.comMestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília e técnico de finanças e controle na Secretaria-Geral da Presidência da República. Brasília, Brasil.
Bruno Eustáquio Ferreira Castro de Carvalho - brunoeustaquio2004@yahoo.com.brMestre em Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade de Brasília, analista de infraestrutura e assessor técnico da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Brasília, Brasil.

Resumo: Futuro sempre despertou e continuará despertando inquietação. Como o Brasil está cada vez mais inserido no mundo globalizado, a compreensão de estudos prospectivos globais é passo fundamental para construção de estratégias e políticas públicas sinérgicas e eficazes. Nesse contexto, esta pesquisa tem por objetivo apresentar proposta de método para auxiliar no levantamento de Sementes de Futuro em estudos já realizados e mostrar os resultados da utilização do método proposto, identificando as Sementes de Futuro que deverão moldar o contexto mundial até 2030, nas áreas de população e sociedade, geopolítica, ciência e tecnologia, economia e meio ambiente. Como resultado, foi construído e testado esse método, formado por cinco etapas, e, por meio de sua aplicação, foram identificadas 26 megatendências mundiais até 2030. Esses resultados mostraram a validade do método proposto.

Palavras-Chave: Megatendências mundiais, Brasil, método, prospectiva.
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Cone de futuro: alternativas concebíveis por ator

Elaine C. Marcial - elamarcial@gmail.comDoutora em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília e assessora técnica da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Brasília, Brasil.
Antonio Carlos Wosgrau - acwosgrau@gmail.comMestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília e técnico de finanças e controle na Secretaria-Geral da Presidência da República. Brasília, Brasil.
Vanessa Meireles Barreto Chervenski - vanessa.gmel@gmail.comEspecialista em políticas públicas e gestão governamental na Secretaria-Geral da Presidência da República. Brasília, Brasil.

Resumo: O futuro faz parte da agenda dos estrategistas e tomadores de decisão e o crescimento da incerteza ambiental amplifica a necessidade de melhor compreensão das possibilidades de futuro que se abrem a partir do presente. Assim, o objetivo desse artigo é ampliar a descrição do cone de futuro, classificando as alternativas concebíveis de futuro e sua envoltória e mostrando a individualidade dos atores como observadores de alternativas de futuro. A pesquisa caracteriza-se como exploratória e o método utilizado foi o levantamento bibliográfico. Como resultado, propõe-se nova classificação das possibilidades de futuro a partir da descrição do conteúdo do cone de futuro sob a perspectiva do ator, o qual formula suas estratégias baseado nessas alternativas concebidas. Também é identificada a existência de uma parte desconhecida do futuro ou desconsiderada pelo ator a partir do momento em que ele olha para o futuro e concebe suas alternativas, caracterizando esse espaço de onde o inusitado emerge. Conclui-se que é possível classificar o futuro segundo o olhar do ator e, com base nessa classificação, formular alternativas estratégicas. Isso também é essencial para evitar que surpresas ponham em risco a estratégia e para monitorar o ambiente frente a um futuro múltiplo e incerto.

Palavras-Chave: Prospectiva, cenários, estratégia, incerteza, cone de futuro.
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Dez por cento do PIB na educação pública: cálculo de apuração dos gastos e avaliação dos bancos de dados

James Giacomoni - jamesgiacomoni@gmail.comUniversidade de Brasília. Brasília, Brasil.

Resumo: O II Plano Nacional de Educação, de vigência decenal, aprovado em junho de 2014, fixa como meta para o final do plano, aplicações na educação pública da ordem de 10% do Produto Interno Bruto. O objetivo principal da pesquisa é investigar se os sistemas de informações e os dados disponíveis, assim como as práticas de classificação dos gastos públicos, são suficientemente precisos para que o cumprimento da meta do Plano Nacional de Educação possa ser efetivamente programado e medido. A confiabilidade dos sistemas de dados foi testada mediante a realização de um exercício de cálculo do total das aplicações do setor público – gastos em Educação pública por parte de todos os entes da Federação – no exercício de 2013. De acordo com os resultados do exercício, o percentual das aplicações em 2013, como proporção do PIB, alcançou 5,15%, percentual praticamente igual ao de 2007 e menor em 1% ao de 2011, divulgados como dados oficiais no site do INEP/MEC. A conclusão do estudo recomenda que o dado obtido na pesquisa seja visto com cautela em face de algumas limitações, dentre elas: (i) o montante das despesas empenhadas tende a ser superestimado já que despesas, por alguma razão, serão anuladas no exercício seguinte; (ii) não foi possível calcular os montantes que os estados classificaram em Educação e transferiram aos municípios onde a aplicação dos fundos igualmente foi apropriada em Educação, resultando em valores superestimados pela dupla contagem. Por outro lado, o menor número de municípios considerado na pesquisa – 5.089 no universo de 5.570 municípios brasileiros – significou montantes aplicados subestimados; (iii) a ausência de descritores, especialmente, no caso das subfunções, favorece as dúvidas sobre o exato alcance e conteúdo de cada rubrica; e (iv) a sistemática de registro de despesas com base no empenho prévio em dotações orçamentárias embute o risco de que apropriações sejam realizadas em dotações inadequadas.

Palavras-Chave: Plano Nacional de Educação, sistema de informações orçamentárias, gastos em educação pública.
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Comunicações


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Há um pensamento estratégico para o Brasil?

Paulo Cesar Gonçalves Egler
Engenheiro pela Escola de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Mestre em Planejamento e Economia de Energia pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia – COPPE/UFRJ e PhD emCiências Ambientais pela Universidade de East Anglia, Inglaterra. Atualmente exerce a função de coordenador de projetos de pesquisa no IBICT/MCTI.
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Subsídios para o debate sobre mobilidade no sistema de planejamento e de orçamento federal

Associação Nacional dos Servidores da Carreira do Planejamento e Orçamento - Assecor
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Resenhas


Expediente

Editor:
Márcio Gimene de Oliveira

Equipe Editorial:

André da Paz 

Bruno Conceição 

Daniel Conceição 

Eduardo Rodrigues 

Elaine Marcial 

Gustavo Noronha 

José Celso Cardoso Jr 

José Luiz Pagnussat 

Leandro Couto 

Leonardo Pamplona 

Mayra Juruá

Pedro Rossi 

Raphael Padula 

Ronaldo Coutinho 

Thiago Varanda

Thiago Mitidieri 

Assessoria de Comunicação:
Natália Ribeiro Pereira

Diagramação:
Leandro Celes

ISSN: 2237-3985

Uma publicação da ASSECOR